Estimativa de vazão mínima em pequenas bacias hidrográficas

Nome: Mauricio Freixo Pogian
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 11/10/2016
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
Edmilson Costa Teixeira Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
Geraldo Lopes da Silveira Examinador Externo
José Antônio Tosta dos Reis Examinador Interno
Edmilson Costa Teixeira Orientador

Resumo: O conhecimento adequado da disponibilidade hídrica é fator primordial para a adequada gestão de recursos hídricos em uma determinada região. No entanto, em muitos locais, as informações e os dados são limitados e, nem sempre, estão disponíveis no espaço e na escala adequados. Neste sentido, a estimativa das vazões características de um curso d’água, em particular as vazões mínimas que são utilizadas como referência para os processos de outorga de recursos hídricos, torna-se ferramenta de suporte à gestão das águas e do território. Diversos métodos têm sido testados e utilizados para estimativa da vazão dos cursos d’água. Em locais sem monitoramento (sem dados), a determinação, em geral, baseia-se na similaridade espacial das funções, variáveis e parâmetros hidrológicos, entre bacias de uma mesma região, permitindo a transferência entre locais com para locais sem dados, nos chamados estudos de regionalização. O presente trabalho visou contribuir para a melhoria da estimativa de vazão mínima em pequenas bacias hidrográficas. Fez-se o levantamento e análise qualitativa dos métodos existentes/utilizados, buscando-se destacar aspectos que favorecem ou não a sua aplicação em bacias menores. Dois métodos de estimativa de vazão (Regionalização Tradicional e Método Silveira) foram selecionados para avaliação qualitativa em oito bacias hidrográficas localizadas nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com áreas de drenagem variando de 4,9 a 210,3 km2. O Método Tradicional de regionalização, utilizado pelos órgãos gestores e/ou disponível na literatura, apresentou, de forma geral, melhores resultados tanto para a Q90 quanto para a Q7,10. Os piores resultados obtidos pelo Método Silveira estão, possivelmente, relacionados às incertezas trazidas pela qualidade e quantidade de dados de entrada. Por fim, foram propostas diretrizes visando ao aperfeiçoamento das estimativas, as quais apontam a necessidade de aumento do monitoramento hidrológico, além do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos métodos que trazem o conceito de vazão ecológica e que considerem mais do que simplesmente os aspectos hidrológicos.

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