Efeito de níveis de ferro e radiação ultravioleta no crescimento e produção de microcistina em Microcystis aeruginosa Kützing - NPLJ-4.

Nome: Georgette Cristina Salvador Lázaro
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/06/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Camilo Dias Júnior Coorientador
Edumar Ramos Cabral Coelho Examinador Interno
Regina de Pinho Keller Coorientador
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo simular e avaliar os impactos de variáveis ambientais (ferro e UV-C) sobre o crescimento e produção de MCY de M.aeruginosa (NPLJ-4). Para tanto, tal cepa foi cultivada sob condições controladas.
No ensaio do ferro, não houve diferença significativa de densidade, biovolume e clorofila-a entre as diferentes concentrações de ferro, enquanto que taxa de crescimento, tempo de duplicação e concentração de toxina apresentaram tal diferença. Foram observadas mais divisões celulares (G) a uma menor taxa nas culturas com maior teor de Fe, causando aumento de densidade e biomassa (viceversa).
As divisões reduziram-se a uma taxa maior até que o Fe ficasse escasso (10,4, 1 e 0,5 μM, respectivamente). Culturas com 0,5 μM registraram: maior taxa,menor tempo de duplicação, menor densidade e biovolume. Quanto a toxina, células da fase log (6º ao 14º dia) e estacionária (16º ao 35º dia) influenciaram nos altos valores de MCY-LR total das culturas com Fe. Os teores aumentaram do 10º para o 20º dia e caíram no 30º dia nas culturas com 4 e 10 μM Fe. Ademais, o tratamento com 1 μM Fe obteve maior densidade, biovolume, picos de maior área e maiores concentrações de MCY-LR total em relação as culturas com 0,5, 4, e 10 μM Fe,respectivamente. Assim, o crescimento de MA nem sempre está atrelado aos maiores níveis de Fe e uma única célula pode ser responsável por produção de
grande quantidade de toxina. Já no experimento de simulação de exposição à radiação UV-C, obteve-se remoção completa da MCY-LR total em meio ASM-1 com floração de M. aeruginosa, sendo que mais que 50% da toxina foi degradada nas 2 primeiras horas de exposição. Os valores de MCY-LR total, densidade, biovolume e clorofila-a declinaram à medida que o tempo de exposição à UV-C aumentava.
Ademais, não ocorreu produção de microcistina LA e RR em nenhum dos
experimentos.

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