Quantificação, espacialização e especiação das emissões atmosféricas de origem veicular na região metropolitana da Grande Vitória
Nome: Igor Baptista de Araujo
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/07/2016
Orientador:
Nome | Papel |
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Taciana Toledo de Almeida Albuquerque | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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Davidson Martins Moreira | Examinador Interno |
Jorge Alberto Martins | Examinador Externo |
Neyval Costa Reis Jr. | Examinador Interno |
Taciana Toledo de Almeida Albuquerque | Orientador |
Resumo: O objetivo principal deste trabalho foi investigar as emissões atmosféricas de origem veicular na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), no estado do Espírito Santo, e disponibilizar as mesmas em um sistema que as caracterize quantitativamente no tempo e no espaço, bem como represente sua natureza química (especiação química) nesses dois campos. Foram recalculadas as taxas de emissões veiculares utilizando metodologia de estimativa atualizada e oficial do Brasil, disponibilizada pelo Ministério do Meio Ambiente, identificando as mudanças obtidas no inventário, frente ao inventário oficial existente. Dentro do ambiente do modelo Sparse Matrix Operator Kernel Emissions SMOKE foi realizada a especiação química de todas as fontes inventariadas, além da simulação da evolução espacial e temporal das emissões dos poluentes da RMGV, com base no inventário de fontes atualizado. Os resultados demonstraram que os veículos pesados (caminhões e ônibus) somam apenas 7% da frota, mas são responsáveis por 56%, 40% e 63% das emissões de NOX, SO2 e MP respectivamente, além do predomínio pela resuspensão veicular (48,2%) e desgaste de freios e pneus (32,7%) para MP, enquanto que MP10 e MP2,5 tem suas maiores contribuições associadas às emissões por desgaste de freios e pneus e escapamento. Esses resultados foram comparados com os dados do inventário oficial disponibilizado pelo órgão ambiental local (IEMA), onde a taxa anual das emissões calculadas para os veículos nesta pesquisa foi até 10 vezes menor (MP10) que a estimada no inventário capitaneado pelo IEMA, afetando também qualitativamente a distribuição da participação das fontes emissoras não veiculares na RMGV.