AVALIAÇÃO DE EQUAÇÕES DE PERDA DE SOLO PARA USO EM MODELAGEM DISTRIBUÍDA DE GRANDES BACIAS

Nome: Gabriella Passamani Moreira de Almeida
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/03/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Diogo Costa Buarque Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Daniel Rigo Examinador Interno
Diogo Costa Buarque Orientador
Fernando Mainardi Fan Examinador Externo

Resumo: A erosão é um dos principais fatores de degradação do solo e pode causar diversas
modificações em sua estrutura, como o aumento da produção e do transporte de
sedimentos e assoreamento de corpos hídricos. Por isso, tornam-se cada mais
importantes os estudos hidrossedimentológicos. Os modelos matemáticos têm sido
muito utilizados para a compreensão da dinâmica de sedimentos em bacias
hidrográficas. Em bacias de grandes escalas, usualmente são utilizados modelos
conceituais e distribuídos, que integram um módulo hidrológico em sua estrutura. O
MGB-SED é um modelo hidrossedimentológico acoplado ao modelo MGB, que utiliza
a equação da MUSLE, para o cálculo de produção de sedimentos em escala de tempo
diária. Além da MUSLE na modelagem distribuída de grandes escalas para simulação
contínua, outras equações de perda de solo têm potencial para essas aplicações. O
objetivo deste estudo foi avaliar o potencial das equações de perda de solo, MUSLE,
USLE-M e RUSLE2 para uso na modelagem distribuída na bacia hidrográfica do rio
Doce, com o uso do modelo MGB-SED. Foi avaliada a variabilidade sazonal dos
sedimentos em suspensão e de parâmetros de qualidade da água, turbidez e sólidos
totais suspensos, em comparação com dados de concentração de sedimentos
observados, a variabilidade espacial da carga anual de sedimentos gerada em cada
minibacia e de sedimentos em suspensão em cada trecho de rio além da relação
obtida entre vazão sólida e vazão líquida para cada equação. A avaliação realizada
mostrou que os resultados obtidos pelas três equações foram capazes de representar
a variabilidade temporal dos sedimentos em suspensão ao longo da bacia do rio Doce
e a sua dinâmica de sedimentos, porém, os resultados obtidos com a MUSLE
apresentaram os ajustes mais próximos aos dados observados e as melhores
estatísticas para a maioria das estações avaliadas, seguida pela equação da USLEM e por último a RUSLE2

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