AVALIAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PROVENIENTES DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DA DISPOSIÇÃO A PAGAR PELO MANEJO

Nome: Juliana Salomão das Neves
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/05/2023
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LUCIANA HARUE YAMANE Co-orientador
Renato Ribeiro Siman Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
José Antônio Tosta dos Reis Examinador Interno
LUCIANA HARUE YAMANE Coorientador
Maria Claudia Lima Couto Examinador Externo
Renato Ribeiro Siman Orientador

Resumo: Este trabalho avaliou a geração de resíduos sólidos provenientes de estabelecimentos
comerciais e prestadores de serviços e a disposição a pagar (DAP) pelo manejo dos
resíduos gerados por tais empreendimentos. Para isso, realizou-se uma ampla revisão
sistemática da literatura que permitiu a identificação não só de indicadores de geração
como a comparação com aqueles per capita de resíduos sólidos municipais coletados
diariamente no Brasil. Em complementação, foram verificados em campo o padrão de
geração de resíduos comerciais e de prestação de serviços, como também a DAP
pelo manejo desses resíduos, utilizando-se o método de valoração contingente e a
cidade de Vitória/ES como estudo de caso. A partir da revisão sistemática, foi possível
identificar que as principais tipologias comerciais estudadas no que tange à geração
de resíduos sólidos são as instituições de ensino, os serviços de alimentação e os de
acomodação, além de possibilitar a criação de um banco de dados de indicadores de
geração para diversas tipologias comerciais. Ao comparar os indicadores com a
massa coletada per capita diária de resíduos sólidos municipais (RSM), encontrou-se
uma equivalência maior que 50% para instituições de ensino, serviços de acomodação
e serviços de alimentação, mostrando como estas tipologias comerciais contribuem
para a geração de resíduos sólidos de um município. Com o estudo de caso,
percebeu-se que somente um terço dos entrevistados se mostraram dispostos a pagar
pelo manejo de seus resíduos descrevendo DAP maior que o praticado pelo município
de Vitória/ES, com média de R$0,10 por litro de resíduo sólido manejado. Pela baixa
adesão dos entrevistados, concluiu-se a importância de se identificar os principais
fatores que influenciam na DAP, a fim de construir um modelo econométrico mais
representativo, que permita não só calcular a DAP em diversos cenários, como o de
desoneração do poder público ao transferir a titularidade do manejo aos grandes
geradores de resíduos sólidos.

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