INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA FLUIDODINÂMCA NO DESAGUAMENTO E SECAGEM TÉRMICA DE LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO TIPO UASB UTILIZANDO ENERGIA SOLAR E BIOGÁS.

Nome: LORENZO ALFONSO CALIARI DE NEVES GOMES

Data de publicação: 02/10/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BRUNO FURIERI Examinador Interno
MARCIO FERREIRA MARTINS Coorientador
NEYSON MARTINS MENDONÇA Examinador Externo
NOEMI SOGARI Examinador Externo
RICARDO FRANCI GONCALVES Presidente

Páginas

Resumo: O gerenciamento do lodo proveniente de estações de tratamento de esgoto é um
desafio para as empresas da área, pois seu manejo possui um custo operacional
significativo. O crescimento urbano aliado às novas legislações e políticas ambientais
exigiu uma mudança na maneira de se tratar o lodo. Antes visto como um resíduo do
processo de tratamento de esgoto, hoje ele é visto como insumo em diferentes aplicações,
como na agricultura. O setor agropecuário possui margem para receber grande parte desse
insumo. Porém, para o lodo poder ser utilizado como insumo, ele deve passar por diversas
etapas no que é chamado de gerenciamento de lodo, onde, ao final, tem-se o chamado
biossólido. Entre essas etapas destacam-se as de desaguamento e secagem pois são
capazes de reduzir significativamente o volume de lodo manejado. Esses dois processos
geralmente são realizados em locais diferentes e uma etapa logística é necessária para
levar o lodo desaguado para o processo de secagem. A secagem pode ser realizada através
da queima de combustíveis fósseis ou pelo uso de energia solar. Este trabalho propõe o
desenvolvimento de uma estufa configurada especificamente para a realização dos
processos de desaguamento e secagem de lodos de esgoto simultaneamente. Esse
processo unificado é realizado utilizando energia solar como fonte primária de energia e
a queima de biogás, como fonte secundária, produzido por um reator UASB. Para isso foi
desenvolvida uma estufa para secagem em modo misto, ou seja, com um coletor solar
aquecendo o ar de entrada da estufa. Um biossólido Classe B, com teor de sólido de quase
70%, foi produzido em 16 dias. Um modelo matemático em CFD foi desenvolvido para
avaliar a fluidodinâmica do secador e identificar melhorias na configuração da estufa
funcionando como secador térmico.

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