Utilização de algoritmo genético para calibração de modelo de emissão de sulfeto de hidrogênio em estação de tratamento de esgoto com reator UASB e biofiltros aerados submersos
Nome: KENYO COLNAGO DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/09/2007
Orientador:
Nome | Papel |
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JANE MERI SANTOS | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ALBERTO FERREIRA DE SOUZA | Coorientador |
JANE MERI SANTOS | Orientador |
RAQUEL MACHADO BORGES | Examinador Externo |
RICARDO FRANCI GONÇALVES | Examinador Interno |
Resumo: Algumas Estações de Tratamento de Esgotos já possuem equipamentos e processos que reduzem a emissão dos gases odorantes, entretanto, a população circunvizinha a esse tipo de empreendimento ainda pode ser impactada, visto que o sistema olfativo humano é capaz de perceber a presença de odores em concentrações extremamente baixas e em curtos intervalos de tempo. A estimativa da emissão de gases odorantes em ETE pode ser obtida através de modelos matemáticos que envolvem um balanço de massa em cada unidade da ETE, onde, durante os processos de tratamento, equações empíricas simulam os fenômenos físicos, químicos e biológicos (volatilização, stripping, adsorção, absorção, biodegradação e oxidação química) responsáveis pela remoção dos gases odorantes dissolvidos na massa de esgoto. Lopes (2005) adaptou um modelo de emissão para estimar a concentração e as taxas de remoção e emissão de H2S a partir de uma ETE do tipo compacta, composta por um reator anaeróbio do tipo UASB e associada a um biofiltro aerado submerso (BF). Apesar desse modelo ter apresentado bons resultados, foi verificado a necessidade de calibrá-lo, visto que alguns parâmetros associados às equações empíricas do modelo poderiam estar sendo subestimados. Dessa forma, a calibração do modelo o tornaria acurado, e pronto para dar suporte aos estudos de impacto sócio/ambiental. Como o objetivo dessa pesquisa foi a calibração do modelo de emissão avaliado por Lopes (2005), o algoritmo genético (AG) foi o método de calibração selecionado para reestimar alguns dos parâmetros associados às equações empíricas desse modelo. A partir dos resultados, tem-se que após a calibração o modelo de emissão avaliado por Lopes (2005) estimou de forma acurada a concentração e a taxa de remoção de H2S em cada unidade de uma ETE compacta; onde o AG se revelou uma ferramenta de calibração bastante eficiente. Entretanto, foi verificada a necessidade de se calibrar esse modelo de emissão também com as taxas de emissão (calculadas a partir da concentração de H2S medida na fase gasosa) medidas experimentalmente nas unidades UASB e BF, sendo possível com isso estimar acuradamente a taxa de emissão de H2S em cada unidade de uma ETE compacta.