Monitoramento ecotoxicológico de sedimento de manguezal contaminado com hidrocarbonetos de petróleo

Nome: Pedro Assis Ribeiro de Castro
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/08/2009
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Charrid Resgalla Junior Examinador Externo
Daniel Rigo Examinador Interno
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Resumo: Os manguezais são constantemente atingidos por derramamentos de hidrocarbonetos de petróleo, provenientes das crescentes indústrias petroquímicas ou embarcações que transportam estes minerais brutos, ou como produtos derivados, dentre eles os diversos tipos de combustíveis. Por isso, estes ambientes são considerados ecossistemas vulneráveis e os mais sensíveis a derramamento de hidrocarbonetos de petróleo, devido à facilidade de o óleo aderir ao sedimento causando efeitos agudos e crônicos a toda biodiversidade. Sendo assim, uma das formas mais precisas de monitoramento biológico aos impactos antrópicos nos ecossistemas pode ser feitos através dos ensaios ecotoxicológicos agudos e ou crônicos, com organismos que sejam representativos ao ambiente. Com base nisso, para uma avaliação detalhada de um impacto por derrame de petróleo e derivados no manguezal, o presente trabalho buscou desenvolver uma metodologia de monitoramento do sedimento com estes contaminantes em etapa preliminar ocorrida em um mês e definitiva ocorrida em três meses, ambas com diferentes tipos de unidades experimentais (em recipientes Vaso e Lata/PET, respectivamente) fora do seu ambiente natural, por meio de ensaios ecotoxicológicos agudos, com a bactéria Vibrio fischeri. Os contaminantes testados foram o petróleo (16,9 ºAPI, pesado) e três frações provenientes deste mesmo hidrocarboneto, com densidades diferentes comparadas a alguns tipos de combustíveis, uma similar ao querosene (fração 2, 40,6 ºAPI, leve), outra similar ao óleo diesel (fração 6, 28 ºAPI, média) e a última similar ao óleo lubrificante (fração 12, 19,4 ºAPI, pesada). A toxicidade aguda apresentou relação com a densidade do óleo, pois foi sempre mais acentuada ao contaminante de grau API mais alto, onde também foi observada uma atenuação maior nos períodos experimentais, principalmente nas primeiras análises. Nos sedimentos contendo a fração 2 como contaminante apresentaram maior toxicidade aguda inicial, tanto para os experimentos preliminares quanto para os experimentos definitivos, de 81,12% e 75,46%, respectivamente.

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