Quantificação e Caracterização do Material Particulado Fino (MP2,5) na Região Metropolitana da Grande Vitória - ES.

Nome: Brígida Gusso Maioli
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/08/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Neyval Costa Reis Jr. Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Jane Meri Santos Examinador Interno
Maria de Fátima Andrade Examinador Externo
Neyval Costa Reis Jr. Orientador
Taciana Toledo de Almeida Albuquerque Coorientador

Resumo: Material particulado fino, com diâmetro aerodinâmico inferior a 2,5?m (MP2,5), tem sido recentemente considerado como um poluente atmosférico amplamente associado à problemas de saúde uma vez que apresenta maior probabilidade de penetração no sistema respiratório que as partículas grossas. O objetivo deste trabalho foi coletar e analisar o MP2,5 na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), Estado do Espírito Santo, por meio de análises gravimétricas e caracterização da composição química, além de identificação das características morfológicas. As amostras de MP2,5 foram coletadas a cada 24h, entre 01 de maio a 23 de junho de 2011, em oito pontos na RMGV, usando amostrador Minivol com filtros de quartzo, os quais foram submetidos a análise gravimétrica para obtenção da massa de MP2,5, refletância para determinação da concentração de black carbon (BC) e analisados por Fluorescência de Raio-X de Energia Dispersiva de (EDX) para identificação e quantificação da composição química elementar das amostras. Por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) acoplada ao EDX foi possível identificar as características morfológicas das partículas. O modelo receptor Chemical Mass Balance (CMB) da Agência de Proteção Ambiental Americana (USEPA) foi utilizado para identificar e quantificar as contribuições a partir de fontes de emissão para cada local de amostragem. Os perfis de fontes foram selecionados com base no Inventário de Fontes de MP2,5 da RMGV e construídos utilizando-se dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), do banco de dados da USEPA (Speciate) e através de análises químicas das amostras coletadas em fontes industriais específicas. As concentrações de MP2,5 médias durante o período variaram entre 6,50?g/m3 e 21,47?g/m3 nas oito localidades avaliadas, sendo a concentração máxima de 24 horas registrada na localidade de Cariacica, de 37,18?g/m3, e a mínima na localidade da Enseada do Suá, de 1,99?g/m3. Imagens obtidas durante este estudo para partículas presentes no MP2,5 indicaram que a maior parte das partículas coletadas são inferiores a 1,0?m. Os resultados de caracterização do MP2,5 possibilitaram a utilização do CMB que identificou as contribuições para os sete grupos de fontes ajustados, sendo de maior contribuição os veículos, seguido das fontes derivadas do solo/pedreiras/construção/ressuspensão, carvão/coque/coqueria e minério/pelotas/aciaria/alto forno e, em menor escala, as fontes de queima de óleo combustível, sinterização e mar.

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