Otimização e Desenvolvimento de Sistemas de Detecção de Microcistinas em Amostras de Águas.
Nome: Paulo Wagnner Pereira Antunes
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 22/04/2013
Orientador:
Nome | Papel |
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Sérvio Túlio Alves Cassini | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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BEATRIZ SUSANA OVRUSKI DE CEBALLOS | Examinador Externo |
Paulo Waldir Tardioli | Examinador Externo |
Laura Marina Pinotti | Examinador Interno |
Regina de Pinho Keller | Examinador Interno |
Sérvio Túlio Alves Cassini | Orientador |
Resumo: O monitoramento realizado em amostras de águas superficiais da região
metropolitana de Vitória, ES, demonstrou à presença de, pelo menos, uma
variante de microcistina em 57% das amostras. Em 20% dessas amostras a
concentração de microcistina foi superior a 1,0 μg/L, valor máximo permitido
pela Legislação Brasileira, para águas de abastecimento público. Poucos
laboratórios no estado do Espírito Santo apresentam infraestrutura para a
análise de microcistinas e, além disso, os atuais métodos quantitativos são
onerosos e demorados. Com o objetivo principal de desenvolver um sistema de
detecção de microcistinas, neste estudo foi validado um método quantitativo
por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e desenvolvido um sistema
qualitativo (P/A) para análise da cianotoxina. Na validação um método livre de
acetonitrila demonstrou seletividade e linearidade para separar e quantificar
diferentes variantes de microcistina (-RR, -YR, -LR e -LA). Níveis de
recuperação entre 98,2 e a 106,1% demonstraram a precisão e os limites de
detecção (entre 0,17 e 0,25 μg/L) e quantificação (entre 0,55 e 0,82 μg/L)
atenderam aos limites nacionais e internacionais de potabilidade. O sistema
qualitativo (P/A) desenvolvido mostrou-se de fácil execução, baixo custo e alta
sensibilidade, permitindo a determinação visual direta da presença de
microcistinas em concentrações acima de 0,80 μg/L, sem a necessidade de
nenhum método de processamento, concentração ou limpeza da amostra.
Comparado com métodos de tradicionais de detecção de microcistinas, ELISA
e CLAE (HPLC), o sistema demonstrou taxas de confiabilidade de 82,4% e
88,2%.
Palavras chaves: Microcistina, método qualitativo, CLAE, validação e monitoramento.