Hidrossedimentologia e Modelagem Computacional na América do Sul

Resumo: A erosão do solo é um problema ambiental que agrava a degradação da terra no local onde ocorre, ao passo que também é uma fonte de sedimentos e poluentes que afetam negativamente os ecossistemas aquáticos existentes fora do local da erosão. Para reduzir esses dois tipos de efeitos são necessárias medidas de conservação concentradas em áreas prioritárias de ação, cuja identificação é preferencialmente conduzida com uma avaliação integrada em grandes escalas (> 1.000 km²), nas quais os processos de propagação fluvial não podem ser negligenciados, as características da bacia não podem ser consideradas homogêneas em toda a área, sendo necessário o apoio de técnicas de SIG e sensoriamento remoto. Nesse sentido, para estudar e compreender os fenômenos hidrossedimentológicos e seus efeitos são necessárias ferramentas de trabalho em nível de grande escala. Uma das principais ferramentas, sem dúvidas, é o monitoramento das descargas líquidas e sólidas nos rios que compõem estas grandes bacias, obtendo dados primários destes sistemas. Além do monitoramento, são necessárias técnicas e modelos computacionais que permitam fazer o melhor uso possível destes dados para compreender a realidade local. No entanto, a maioria das pesquisas sobre a dinâmica dos sedimentos em grandes bacias estão relacionadas ao monitoramento dos processos hidrológicos e dos fluxos de sedimentos através da avaliação de dados e séries históricas obtidos em pontos estratégicos. Um dos poucos trabalhos de desenvolvimento de modelagem de sedimentos em grandes bacias para grandes rios brasileiros é o de Buarque (2015), que desenvolveu um modelo sedimentológico acoplado ao modelo hidrológico MGB-IPH (Fan e Collischonn, 2014) e o aplicou na bacia do Rio Madeira (1,400x106 km²), na Amazônia. Desta forma, este projeto de pesquisa busca fornecer contribuição científica e tecnológica na área de modelagem hidrossedimentológica de bacias hidrográficas, incluindo a aplicação modelos computacionais e o aprimoramento do modelo de Buarque (2015), efetivando experiências em ambientes e escalas pouco exploradas com as técnicas atualmente disponíveis. Também espera-se que os resultados nas grandes escalas possam subsidiar e efetivar ações de controle nas menores escalas e que estas também possam ser estudas neste projeto no contexto da hidrossedimentologia.

Data de início: 2016-03-01
Prazo (meses): 60

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Aluno Mestrado Lizandra Broseghini Föeger
Aluno Mestrado Geraldo André Rosseto Barreto
Aluno Mestrado Franciélli de Paula Dela Costa
Aluno Mestrado Julielza Betzel Baldotto
Aluno Mestrado Gabriella Passamani Moreira de Almeida

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