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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DO TAMANHO DE
PARTÍCULAS NO FLUXO DE DEPOSIÇÃO ATRAVÉS DO MODELO DE
DISPERSÃO GAUSSIANO

Nome: LARYSSA SOUZA ALVARENGA

Data de publicação: 17/11/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BRUNO FURIERI Examinador Interno
ELISA VALENTIM GOULART Presidente
ELSON SILVA GALVÃO Examinador Externo

Resumo: A produção de diversas atividades industriais resulta na emissão de material
particulado na atmosfera, e a distribuição dessas partículas varia de acordo com o
processo, tipo de combustível, matéria-prima e métodos de processamento. O
modelo CALPUFF é vastamente utilizado para modelar a dispersão de poluentes
na atmosfera. Para caracterizar a partícula das fontes, o modelo considera em
suas formulações o diâmetro mediano mássico, que representa 50% da massa
das partículas emitidas como 0,48 µm. O fato é que muitos estudos têm utilizado
esse valor para partículas de diferentes fontes, sem considerar que talvez esse
valor não seja representativo para aquela emissão, o que pode levar a
imprecisões nos resultados. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo
investigar o impacto da distribuição do tamanho de partículas por fonte na
estimativa da taxa de deposição seca e úmida usando o modelo gaussiano
CALPUFF. Utilizou-se a distribuição de partículas da AP-42 da USEPA como
referência. Foram analisados cinco cenários: (1) foi adotada uma única
configuração de diâmetro mediano geométrico e coeficiente de captação úmida
para todas as fontes, considerando as partículas como grossas; (2) o diâmetro
mediano geométrico foi calculado separadamente para cada fonte, com
coeficientes de captação variáveis de acordo com o diâmetro mediano geométrico;
(3) as configurações do cenário 2 foram mantidas, mas o diâmetro mediano
geométrico das vias e vias secundárias foi alterado para representar partículas
finas (0,48 µm); (4) as configurações do cenário 2 foram mantidas, mas o diâmetro
mediano geométrico das vias e vias secundárias foi alterado para representar
partículas finas (5,86 µm); (5) o diâmetro foi recalculado em função da densidade
de 1,60 g.cm -3 , fornecendo um diâmetro equivalente (d eq ). Os resultados
demonstraram que o uso da distribuição de partículas teve um impacto
significativo, especialmente no Cenário 3 e 4, que reconsiderou o diâmetro dos
aerossóis emitidos por vias e ressuspensão. O Cenário, onde utilizou o d eq , obteve-
se bons resultados, entretanto é necessário aprofundar mais em termos de
caracterização química e física por fonte. Nos Cenários 1 e 2 houve
superestimação dos resultados nos receptores. Isso sugere que a utilização
inadequada de diâmetro mediano geométrico para todas as fontes pode levar a
superestimações ou subestimações, o que parece ser justificado quando
comparado a estudos que consideram partículas finas em diversas emissões.
Além disso, observou-se que a deposição úmida teve boa representação,
sobretudo com deposições pouco significativas, possivelmente devido à baixa
precipitação em 2015. Destaca-se que as concentrações de Partículas em
Suspensão (PMPS) próximas à estação meteorológica apresentaram resultados
mais precisos, enfatizando a importância de ter estações meteorológicas próximas
às fontes e receptores.

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